07 de setembro de 2025

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Seminário da SiqueiraCastro debate aspectos ambientais da energia solar no Brasil

Brasil 04/09/2025 05:35

Especialistas discutem desafios regulatórios, impactos socioambientais e oportunidades para a matriz energética brasileira

O escritório SiqueiraCastro promoveu na manhã desta quarta-feira, 3/9, o seminário “Aspectos ambientais da energia solar no Brasil”, moderado por Simone Paschoal, sócia da área ambiental do escritório. O encontro contou com a presença de representantes de diferentes segmentos do setor elétrico, entre eles Allan Bueno, gerente de saúde, segurança do trabalho, meio ambiente e social da COMERC; Ediléu Cardoso Junior, CEO do Grupo KWP; e Thomaz Toledo, presidente da CETESB.

Crescimento acelerado e novos desafios - os participantes destacaram que a energia solar deixou de ser periférica para se consolidar como uma das principais fontes renováveis no Brasil. Segundo dados apresentados pelos participantes, em 2019 a fonte representava 1,5% da matriz elétrica; em 2024 já alcançava cerca de 9%, e hoje responde por mais de 23% da matriz nacional quando considerada em conjunto com a eólica. O avanço, porém, exige atenção redobrada aos processos de licenciamento e à relação com comunidades locais. Também foram ressaltados os impactos territoriais das usinas de grande porte e a necessidade de modelos de gestão que garantam sustentabilidade social e ambiental.

Segundo Simone, o crescimento do setor impõe responsabilidade aos agentes envolvidos. “Estamos diante de uma fonte que ocupa cada vez mais espaço na matriz energética brasileira. O desafio agora é avançar com segurança regulatória, processos de licenciamento mais eficientes e um diálogo transparente com as comunidades.”, declarou.

Energia solar flutuante e inovação tecnológica - outro ponto abordado foi a expansão das usinas solares flutuantes que, além de gerarem energia, podem reduzir a evaporação em reservatórios. Cálculos da consultoria PSR indicam que projetos em apenas 10% do reservatório de Itaipu, por exemplo, poderiam gerar potência equivalente à própria hidrelétrica.

Investimentos e futuro do setor - o seminário também discutiu o papel do Brasil na transição energética global. A realização da COP no país foi apontada como oportunidade estratégica para atrair investimentos e consolidar o protagonismo nacional em energias renováveis.

Segundo os especialistas reunidos, aproximar a geração dos centros de consumo, reduzir gargalos de transmissão e oferecer segurança jurídica aos empreendedores são condições indispensáveis para que a energia solar continue avançando de forma sustentável e competitiva.

Sobre a SiqueiraCastro 

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